Os interesses PADRÃO FIFA!

Para discutir um pouco mais se realmente o Brasil estava preparado para receber um mega-evento ou se alguns interesses prevaleceram diante dessa escolha de o país ser o próximo anfitrião, deixo um texto particular produzido que serviu de segunda avaliação sobre o módulo de debates dos Eventos de Massa no TISC V.
 
Porto Alegre e a preparação para Copa do Mundo
Yannick C.
 
1. Introdução

O Campeonato Mundial “FIFA” é uma competição internacional de futebol que ocorre a cada 4 anos, criada em 1928 na França. O país sede que realiza o mega-evento é exclusivamente escolhido pela FIFA, sendo o próximo anfitrião o Brasil (2014). Para sediar esse mega-evento no país, o governo alienou a consulta pública e elitizou os interesses das grandes corporações com a FIFA (a máxima pode ser vista na Lei Geral da Copa, um texto claramente inconstitucional e com fortes interesses privados.), uma entidade acusada de fraudes e proprinas milionárias. Em Porto Alegre, uma das 12 cidades-sedes, o governo do estado salienta “o sucesso da capital gaúcha na Copa”, mas nos 7 anos de preparação e faltando menos de um mês para o inicio do evento, ainda persistem os atrasos com os famosos “Legados da Copa” e cada vez mais prevalecem as violações dos direitos humanos. Deles (dos legados), poucos realmente serão usufruidos por toda a população.

2. Os interesses

O interesse das entidades e das corporações para a realização da Copa no Brasil apresenta sua face meramente exploratória e lucrativa através da “Lei Geral da Copa”, um documento com um conjunto de leis de exceção, editadas nos três níveis federais, para garantir a maximização dos lucros da FIFA, de seus patrocinadores e de um conjunto de corporações nacionais, ampliando o canal de repasse de verbas públicas e particulares e fortalecendo um modelo de cidade excludente. Os principais pontos a serem destacados:

Bebidas: A Lei Geral da Copa suspendeu o artigo do Estatuto do Torcedor que proíbe a venda de bebidas alcóolicas em estádios;

Direitos de transmissão: A lei garante à Fifa o credenciamento de empresas que poderão fazer a transmissão e cobertura jornalística dos eventos da Copa. As que não estão autorizadas pela Fifa dependerão da cessão de imagens de jogos pela entidade;

Pirataria: Garante à Fifa direitos exclusivos de exploração comercial de produtos com as marcas da Copa do Mundo de 2014 e Copa das Confederações de 2013;

Responsabilidade da União: A Lei Geral da Copa prevê que o Brasil indenize à Fifa em caso de problemas que atrapalhem a realização da Copa do Mundo;

Restrição comercial: A lei assegura à Fifa autorização para divulgar suas marcas, distribuir, vender ou realizar propaganda de produtos nos locais de jogos, nas suas imediações e vias de acesso. Isso, porém, não pode atrapalhar as atividades dos estabelecimentos regulares;

Vistos: A Lei Geral prevê a concessão de vistos para os membros Fifa, representantes de imprensa e espectadores que tenham ingressos ou confirmação da aquisição de ingressos para a Copa do Mundo;

Feriados em dias de jogos: A Lei Geral reserva a possibilidade de a União declarar feriados nacionais nos dias em que houver jogos da seleção. Estados e municípios também poderão declarar feriados os dias de partidas em suas cidades-sede;

Férias escolares: Os sistemas de ensino deverão ajustar os calendários escolares de forma que as férias escolares abranjam o período da Copa.

Portanto, analisando a Lei sancionada em 2012 pela presidência brasileira, nota-se que mais da metade do texto apresentado está relacionado com interesses econômicos: quebra do Estatuto do Torcedor que proibia a venda de bebidas alcóolicas nos estádios, criação de uma responsabilidade pública para um evento privado, garantia da proteção de marcas exclusivas, ou seja, reforça a política anti-democrática e elitista que fomenta os interesses privados da FIFA e dos seus patrocinadores.

3. Legado para Porto Alegre

Muito se discute de qual vai ser o legado após a realização do mega-evento no Brasil. Para Porto Alegre, uma das 12 cidades-sedes, o governo estadual reforça a realização de obras de mobilidade urbana “necessárias a mais de 40 anos”, a capacitação dos profissionais de saúde, a geração de empregos e de renda, entre outros. Porém, ainda se questiona esse real “legado social”.

No dossiê da articulação dos comitês populares da copa formulado em 2011, são apontadas inúmeras violações de direitos humanos em Porto Alegre, com o despejo de famílias de locais estratégicos para o mega-evento (próximo ao Beira-Rio, a Doca das Frutas, o bairro-Sensação, a Vila-Dique, na Avenida Tronco), condições insalubres para os trabalhadores das infra-estruturas, a suspenção da coleta de lixo, do fornecimento de energia, de água tratada, de esgotamento, de comunicações, a omissão de socorro pelo corpo de bombeiros, alterações das leis urbanísticas sem estudos de impacto (todas em áreas de despejo), entre outros.

Para os despejos são utilizadas estratégias de guerra e perseguição, como a marcação de casas a tinta sem esclarecimentos, a invasão de domicílios sem mandados judiciais, a apropriação indevida e destruição de bens móveis, a terceirização da violência verbal contra os moradores, as ameaças à integridade física e aos direitos fundamentais das famílias, o corte dos serviços públicos ou a demolição e o abandono dos escombros para que toda e qualquer família tenha como vizinho o cenário de terror.

Então nota-se novamente que o contexto gaúcho não se diferencia do que esta sendo estabelecido no resto do Brasil para a preparação do mega-evento. A participação popular não tem validade e a prevalência dos interesses privados abusivos são fomentados com o próprio aval do governo, que nos deveria representar.

4. Considerações Finais

A Lei Geral da Copa atendeu as exigências de uma entidade privada, sem consulta pública e enfrentando a Constituição Federal Brasileira. O Governo não deveria ter a autoridade para assumir acordos com entidades privadas corruptas, mas em nome dos negócios e dos lucros da entidade, tal Lei cria um contexto de exceção, com alterações legais e administrativas de caráter excepcional, garantindo uma legislação de privilégios para particulares. O déficit democrático prevalece novamente entre o povo brasileiro e o seu governo.


Referências

COPA, Articulação Nacional dos Comitês Populares da. Mega-eventos e violações de direitos humanos no Brasil. Dossiê da Articulação Nacional dos Comitês Populares da Copa. 2011. Disponível em: <http://apublica.org/wp-content/uploads/2012/01/DossieViolacoesCopa.pdf> Acesso em: 25 maio 2014, 10:13:23.

DIP, Andrea. Agência de Reportagem e Jornalismo Investigativo. Dossiê inédito revela abusos rumo à Copa do Mundo. 2011. Disponível em: <http://apublica.org/2011/12/em-primeira-mao-dossie-revela-abusos-rumo-a-copa/> Acesso em: 25 maio 2014, 10:23:11.

WIKIPÉDIA. Copa do mundo FIFA. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA> Acesso em: 25 maio 2014, 10:24:56.

NACIONAL, Articulação. Portal Popular da Copa e das Olímpiadas. Lei geral da Copa: um “chute no traseiro” do povo. 2011. Disponível em: <http://www.portalpopulardacopa.org.br/index.php?option=com_k2&view=item&id=230:lei-geral-da-copa-um-%E2%80%9Cchute-no-traseiro%E2%80%9D> Acesso em: 26 maio 2014, 10:21:50.

WIKIPÉDIA. Federação Internacional de Futebol. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Federa%C3%A7%C3%A3o_Internacional_de_Futebol> Acesso em: 26 maio 2014, 11:11:45.

MENDES, Alenco. Prefeitura de Porto Alegre. Portal de Transparência nas Obras. Copa 2014: secretários destacam a oportunidade e o legado. 2014. Disponível em: <http://www.transparencianacopa.com.br/noticias/copa-2014-secretarios-destacam-a-oportunidade-e-o-legado/176> Acesso em: 26 maio 2014, 11:54:01.

WIKIPÉDIA. Copa do Mundo FIFA de 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Copa_do_Mundo_FIFA_de_2014> Acesso em: 26 maio 2014, 12:09:59.

WIKIPÉDIA. Eleição da sede da Copa do Mundo FIFA de 2014. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Elei%C3%A7%C3%A3o_da_sede_da_Copa_do_Mundo_FIFA_de_2014> Acesso em: 27 maio 2014, 09:12:56.

O Brasil está preparado para receber um Grande Evento de Massa?

Em um segundo módulo de discussão, foi pautado o tema sobre como o Brasil estava se preparando para a Copa do Mundo de Futebol 2014. Trago algumas reflexões pessoais mais para o campo de tentar entender a quem interessa esse mega-evento. Lembrando que a escolha de o país se tornar  sede de um evento privado nem chegou na consulta pública, então os problemas já começaram desde o nascimento da ideia com um déficit democrático enorme...
 
Após algumas leituras (referências), percebe-se que os Mega-eventos são considerados “plataformas” na geração de capital das grandes corporações de produtos, da mídia, do marketing, de turismo, de transporte, da construção civil, da produção de vestuário, ect... Se vê de tudo, desde embalagens com símbolos “oficiais” da Copa 2014, passando por brinquedos, bebidas, lanches, roupas, até automóveis e muito mais. Esse tipo de evento torna-se altamente comoditizado e comercializado, principalmente se falando de futebol e para piorar, no Brasil “O PAÍS DO FUTEBOL, DA BOLA, DA PELADA...”
 
No cenário internacional apresentamos uma imagem que favorece o interesse das grandes corporações com rápidos níveis de crescimento, grandes mudanças sociais e de consumo. Guardamos ainda um grande depósito de recursos primários que permitem um maior crescimento das exportações e dos preços das commodities. Tudo basicamente se resume a pura concentração de capital em um curto espaço de tempo, com decisões alienadas da consulta pública e com grandes interesses econômicos corporativistas enraizados.
 
Além do mais, para realização do evento, o governo TAMBÉM sustenta a narrativa puramente econômica salientando a capacidade de atração de investimentos, principalmente estrangeiros, o crescimento econômico, a competitividade internacional e por ai se segue. Então, estando preparado ou não, o capitalismo mostra a sua face novamente tentando vestir diferentes “roupas” com corporações extremamente lucrativas e muitas vezes corruptas, para elitizar e influenciar a tomada de decisão.
 
Estamos mesmo preparados? Quem vai sair “ganhando”? O interesse de sediar um mega-evento no Brasil é de quem?
 
 Referências: Scarlett Cornelissen. How to Host a Wolrd Cup. The Cairo Review of Global Affairs. The American University in Cairo. Fabruary 2014. Disponível em: < http://www.aucegypt.edu/gapp/cairoreview/pages/articleDetails.aspx?aid=519> Acesso em: 22 maio 2014, 11:20:13.

Experiências com Grandes Eventos de Massa já vividas: o EXEMPLO Hajj.

Para o aprofundamento do conhecimento sobre as experiências exitosas já vividas em outras partes do mundo com grandes eventos de massa, deixo um texto particular que serviu como primeira avaliação sobre o tema no TISC V.
 
 
O Hajj e suas experiências para o planejamento de grandes eventos em massa.

Yannick C.

Anualmente cerca de 2 milhões de seguidores do Islã viajam a Meca, na Arábia Saudita, para realizar o Hajj, uma peregrinação considerada o ponto mais alto da vida religiosa de um mulçumano. Faz parte do quinto e último pilar do Islãmismo e iniciou no ano de 628 d.C pelo Profeta Maomé, quando partiu em uma viajem com 1400 seguidores para a restauração da Kaaba, uma pequena estrutura de pedra construída pelo Profeta Abraão e seu filho, Is'mail. É considerado um dos maiores e mais longos eventos religiosos em massa, tornando o planejamento desse ritual em um enorme desafio organizacional, principalmente na área da saúde, para todas as autoridades mulçumanas.
Durante os 14 séculos de celebração do Hajj diferentes dificuldades acompanharam os peregrinos com grandes problemas de saúde e mortes em massa com altas taxas de morbidade e mortalidade. Incluem incidentes envolvendo tumultos, manifestações, incêncios, bombas, esmagamentos, doenças respiratórias, intoxicações alimentares, acidentes de trânsito, cólera, meningite, exaustão pelo calor e insolação. Isso mostra a alta complexidade da atenção à saúde dos peregrinos e tem representado um enorme desafio para a saúde pública mulçumana, exigindo uma atenção especial dos diferentes setores governamentais e não-governamentais da Arábia Saudita. O Ministério da Saúde em coordenação com outros setores relevantes, desenvolve ações para a prestação e expansão contínua dos serviços de saúde, faz o recrutamento de profissionais qualificados e ainda define os “planos de emergências e de desastres” anualmente. Colaborando com o planejamento das ações, atuam a Guarda Nacional, Cruz Vermelha, Defesa Civil, Departamento Médico do Ministério do Interior, entre outros.
Para atender toda essa demanda durante todos os anos no Hajj, a Arábia Saudita oferece assistência médica gratuita para todos os peregrinos. A responsabilidade e a capacidade de organização com o evento está transformando a infra-estrutura de saúde pública no país, estabelecendo serviços completos e integrados para todos os peregrinos durante a sua estadia. Na última década a infra-estrutura de saúde contava com mais de 4.500 leitos de 14 hospitais permanentes e sazonais, 80 centros de saúde permanentes, 34 centros de saúde sazonais e a mobilização de mais de 9.000 profissionais de saúde. Hoje o evento conta com mais de 5.000 leitos de 24 hospitais permanentes e sazonais, 141 centros de saúde permanentes e sazonais e a mobilização de mais de 17.000 profissionais de saúde. Recentemente a OMS elogiou o relatório (2012) divulgado pelas autoridades sauditas sobre os serviços de saúde prestados aos peregrinos durante o Hajj, afirmando que “o Reino enfrentou um grande desafio sobre a saúde de cerca de 2 milhões de peregrinos e conseguiu superar.”
A experiência do Hajj também tem ajudado na utilização de novas tecnologias para garantir a saúde de todos os peregrinos. Em 2009, percebendo que a elaboração dos relatórios tradicionais não iriam acompanhar um possível surto de H1N1 durante o evento, o Governo montou um sistema de telefone móvel gratuito para os médicos responderem as chamadas e dúvidas dos peregrinos. O Ministério da Saúde em conjunto com a OMS intensificou outras atividades de educação em saúde com a distribuição de folhetos em 10 idiomas diferentes durante os 5 dias do evento. Ainda foram introduzidos investigadores de campo munidos com smartphones e laptops que relatavam os casos de H1N1, e outras doenças, em tempo real para um centro de operações de emergência, além de 175 novas ambulâncias de UTI posicionadas em locais estratégicos de maior congestionamento durante o evento.
Portanto tendo em vista a complexidade e o alto risco do planejamento de grandes eventos de massa, conclui-se que a Arábia Saudita, através de sua extensa experiência com o Hajj, é atualmente um dos países mais qualificados em relação a organização desse tipo de evento, demonstrando uma alta capacidade intersetorial de gestão com grandes multidões e prestação dos serviços, além de uma experiência exitosa na área da saúde e um exemplo inspirador do modelo organizacional de grandes eventos em massa.

Referências:

OMS. Saudi health authorities ready to assist Hajj pilgrims. 2013. Disponível em: <http://www.who.int/features/2013/hajj-saudi-arabia/en/> Acesso em: 26 abril 2014, 12:51:23.
 

Kingdom of Saudi Arabia. Ministry of Hajj. Ministry of Health. Instruction of Hajj. Arábia Saudita. 2014. Disponível em: <http://www.hajinformation.com/main/u4.htm> Acesso em: 26 abril 2014, 13:01:23.
 
LABAYK, Labayk Allahuma Labayk. Embaixada Real da Arábia Saudita em Washington. Hajj. Washington. 2014. Disponível em: <http://www.saudiembassy.net/issues/hajj/> Acesso em: 26 abril 2014, 13:09:12.
 
A HISTORY OF HAJJ TRAGEDIES. The Guardian Journal. UK, 2006. Disponível em: <http://www.theguardian.com/world/2006/jan/13/saudiarabia> Acesso em: 26 abril 2014, 13:12:45.
 
SHAFI, Shuja. Journal of infection and public health. Hajj: Health for mass gatherings. 2008. Disponível em <http://www.idpublications.com/journals/PDFs/JIPH/JIPH_MostCited_2.pdf> Acesso em: 26 abril 2014, 13:19:09.
 
MEMISH, Ziad. Eurosurveillance. The hajj: updated health hazards and current recommendations for 2012. Vol.17. UK, 2012. Disponível em: <http://www.eurosurveillance.org/ViewArticle.aspx?ArticleId=20295> Acesso em: 26 abril 2014, 13:34:09.
 
KAISER, Roman. Eurosurveillance. Epidemic intelligence during mass gatherings. Artigo. Vol.11. UK, 2006. Disponível em: <http://www.eurosurveillance.org/ViewArticle.aspx?ArticleId=3100> Acesso em: 26 abril 2014, 13:41:12.
 
LOMBARDO, Joseph. Johns Hopkins Apl Technical Digest. Public Health Surveillance for mass gatherings. Vol.24. Num. 4, 2008. Disponível em: <http://www.jhuapl.edu/techdigest/TD/td2704/LombardoMassGatherings.pdf> Acesso em: 26 abril 2014, 13:42:34.
 
ABUBAKAR, Ibrahim. Mass Gathering Health 2 Series. The Lancet Journal. Global perspectives for prevention of infectious diaseases associated with mass gathering. Vol.12, 2012. Disponível em: <http://download.thelancet.com/pdfs/journals/laninf/PIIS1473309911702468.pdf?id=baaOcvZEtf9Fkggph9Twu> Acesso em: 26 abril 2014, 13:55:12.
 
BBC. Religions. Hajj: pilgrimage to Mecca. 2009. Disponível em: <http://www.bbc.co.uk/religion/religions/islam/practices/hajj_1.shtml> Acesso em: 26 abril 2014, 15:23:21.
 
ELTAHIR, Abdel Hadi Hassn. Journal of Family e Community Medicine. Medknow Publications. Development of health services in Hajj seasons. 2000. Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC3444960/> Acesso em: 26 abril 2014, 15:33:00.
 
HASSAN, Rashid. Arab News. WHO commends health services for Hajj pilgrims. 2013. Disponível em: <http://www.arabnews.com/news/467987> Acesso em: 26 abril 2014, 15:41:45.
 
HEALTH: LEARNING FROM SAUDI EXPERIENCE ON RISKS OF MASS GATHERINGS. Irin Journal. 2011. Disponível em: <http://www.irinnews.org/fr/report/94709/health-learning-from-saudi-experience-on-risks-of-mass-gatherings> Acesso em: 26 abril 2014, 15: 51:44.
 
MEMISH, Ziad. Mass Gathering Health 1 Series. The Lancet Journal. Emergence of medicine for mass gatherings: lessons from the Hajj. Vol.12, 2012. Disponível em: <http://download.thelancet.com/pdfs/journals/laninf/PIIS1473309911703371.pdf?id=qaaPBOfn_uPJwfoIpCGwu> Acesso em: 27 abril 2014, 09:51:55.

Grandes Eventos de Massa (Mass Gathering), TISC V. Iniciando os "trabalhos".

Uma boa proposta realizada pela Prof. Cristianne Famer sobre o aprofundamento no debate de grandes eventos de massa no TISC V, justamente no ano em que o Brasil vai passar por essa experiência e literalmente ser desafiado com o questionável "Padrão FIFA".
 
Iniciando...
 
A 7 anos o Brasil vem se preparando novamente para sediar a Copa do Mundo de Futebol, um grande evento de massa (Mass-Gathering) que por aqui não passava desde a década de 50. Porém, além da euforia inicial de grande parte do Brasil em estar novamente como o centro das "atenções" do mundo, desde o segundo semestre do ano passado inúmeros brasileiros estiveram nas ruas em manifestações questionando diversos pontos que também incluíam a pauta das exorbitantes despesas realizadas com verba pública para a construção e reforma de diversos estádios pelo país. Então temos um vasto campo para ser explorado.
 
 
Iniciamos com o esclarecimento de alguns termos que surgiram durante o debate que se realizou. Trago algumas contribuições pessoais feitas.
 
O que é exatamente ou o que podemos considerar como sendo um “grande evento”?
 
Grandes eventos ou manifestações em massa (mass gatherings) representam um grande número de pessoas participando de um evento que é focado em um local específico por um tempo determinado. Podem ser planejados ou não, recorrentes ou esporádicos. Exmplos de manifestações em massa incluem a Jornada Mundial da Juventude, Jogos Olímpicos de Inverno e Verão, shows musicais, entre outros.
 
Quais os possíveis desafios que poderemos enfrentar (a partir de outras experiências já vividas) com a realização da Copa do Mundo no Brasil e, em particular, em Porto Alegre?
 
As manifestações em massa representam muitos desafios para os diversos setores da sociedade. Os riscos surgem da gestão dessas multidões, segurança (relacionada com a violência, principalmente nos grandes eventos desportivos) e saúde (lesões provocadas durante os grandes eventos, como esmagamento, ou outros riscos como a falta de higiene dos alimentos, inadequada gestão dos resíduos e a falta de saneamento).
 
 A Memish, Ziad. Mass Gatherings Health I. Emergence of medicine for mass gatherings: lessons from the Hajj. Lancet Infect Dis, 2012. Disponível em: <http://download.thelancet.com/pdfs/journals/laninf/PIIS1473309911703371.pdf?id=eaahY4rPGBUSneAoke-tu> Acesso em: 26 mar. 2014, 14:34:51.

A Gentrificação dos Mega-Eventos no Brasil


O processo de gentrificação no Brasil em torno dos preparativos da próxima Copa do Mundo de 2014 e os Jogos Olímpicos de 2016 já expulsou à força 19 mil famílias de suas casas. Evitando a participação social na decisão, cidades que já existem a décadas são “desmatadas” para dar lugar às infra-estruturas novas associadas ou não aos Jogos Olímpicos ou a Copa do Mundo. As expulsões ocorrem em áreas de alto valor, principalmente em volta das cidades, empurrando as pessoas para favelas maiores na periferia com menos acesso à água potável, educação e serviços básicos.
A gentrificação é um termo geral para a chegada de pessoas mais ricas em um distrito urbano existente, um aumento relacionado em rendas e valores de propriedade e as mudanças no caráter e na cultura do distrito. É um fenômeno multi-facetado que pode ser definido por várias mudanças: Demografia: o aumento da renda média, uma queda na proporção de minorias raciais, e uma redução no tamanho das famílias, como as famílias de baixa renda são substituídos por jovens solteiros e casais; Mercados imobiliários: grandes aumentos nos aluguéis e preços das casas, o aumento do número de despejos, conversão de unidades de aluguel de propriedade (condomínios) e novo desenvolvimento de habitação de luxo; Uso da Terra: um declínio na utilização industrial, o aumento da utilização de escritório ou multimídia, o desenvolvimento do trabalho ao vivo e habitação para varejo e restaurantes e; Cultura e personagem: Novas idéias sobre o que é desejável e atraente, incluindo padrões (ou informais ou coletivas) para arquitetura, paisagismo, o comportamento do público, barulho e incômodo. Funciona por meio de acreção e tende a ocorrer em distritos com qualidades particulares que os tornam mais desejáveis para a mudança. A comodidade, diversidade e vitalidade dos bairros urbanos são grandes atrações, como a disponibilidade de moradia barata. As casas antigas ou edifícios industriais, muitas vezes atraem pessoas que procuram oportunidades de investimento.
Devido as mudanças físicas drásticas da gentrificação em um bairro, há tanto aspectos positivos quanto negativos. Como resultado das grandes remodelações, há uma perda da autenticidade das áreas urbanas com uma arquitetura monocultural e unificada. Porém a maior crítica da gentrificação é o deslocamento dos habitantes originais da área de reconstrução. Muitas vezes o processo de gentrificação ocorre no núcleo urbano degradado, forçando os moradores de baixa renda, as redes de varejo e os serviços finais a se deslocarem para uma região mais periférica da cidade. Os efeitos econômicos da gentrificação variam muito, mas com a chegada de novos investimentos, novo poder de compra e uma nova base de cálculo geralmente resultam em um aumento significativo da atividade econômica. Residentes anteriores podem se beneficiar de algum desse desenvolvimento, particularmente no setor de serviços e empregos na construção civil. Melhorias públicas - para as ruas, parques, e infra-estrutura - podem acompanhar os esforços de revitalização do governo ou ocorrer com a organização dos novos moradores.
Construídas no final do século 19 por veteranos do exército em busca de moradias populares, as primeiras favelas surgiram sem planejamento. Por gerações elas foram casas para destituir os migrantes e em 1970 começou a cair sob o controle de quadrilhas de traficantes sem escrúpulos. Hoje o processo de evolução da gentrificação no Brasil é, em grande parte, um resultado dos projetos de pacificação realizados pelo governo nas favelas, principalmete no Rio e em São Paulo, com a invasão de policiais e a força nacional no intuito de combater o tráfico de drogas e o crime organizado. Com a instalação de Unidades de Polícia Pacificadora dentro das comunidades, a presença de segurança se tornou permanente e o movimento de especulação imobiliária trouxe muitos brasileiros e estrangeiros com dinheiro para as favelas pacificadas. O preço médio da casa no Rio de Janeiro aumentou 165% nos últimos três anos e o preço do aluguel dobrou em um ano, segundo a ONU.
Favelas antes dominadas por traficantes de drogas e consideradas fora dos limites da cidade entre as pessoas de classe média, hoje são alvos de investidores e empresas imobiliárias que estão comprando parcelas de terra. A Copa do Mundo e os Jogos Olímpicos estão empurrando o processo de Gentrificação no Brasil e os impactos sociais, econômicos e físicos estão resultando em graves conflitos políticos. A mudança – em fortunas, populações e no tecido físico das comunidades – é uma característica permanente da vida urbana. Mas a mudança quase sempre envolve vencedores e perdedores, e as pessoas de baixa renda raramente são os vencedores. Os efeitos da gentrificação variam muito com as circunstâncias locais particulares, mas devem ser gerenciados de uma forma integrada e compartilhada para que se crie uma situação ganha-ganha para todos os envolvidos no processo.

REFERÊNCIAS:

BRINEY, Amanda. Gentrification: The controversal topic of gentrification and its impact on the urban core. Disponível em: <http://geography.about.com/od/urbaneconomicgeography/a/gentrification.htm> Acesso em: 02 dez. 2013, 16:13:03.

MICHAELS, Julia. Gentrification: a new wolrd in Brazilian conversation. Disponível em: <http://www.csmonitor.com/World/Americas/Latin-America-Monitor/2012/0822/Gentrification-a-new-word-in-Brazilian-conversation> Acesso em: 02 dez. 2013, 16:30:20.

BARCHFIELD, Jenny. Rio slums: from no-go to must-buy. Disponível em: <http://bigstory.ap.org/article/rio-slums-no-go-must-buy> Acesso em: 03 dez. 2013, 20:13:56.

GENTRIFICATION. Disponível em: <http://en.wikipedia.org/wiki/Gentrification> Acesso em: 01 dez. 2013, 17:34:23.

WATTS, Jonathan. Rio favela transformed into prime prime real estate. Business insider, 2013. Disponível em: <http://www.businessinsider.com/rio-favela-transformed-into-prime-real-estate-2013-1> Acesso em: 01 dez. 2013, 20:45:09.

OLYMPIC GENTRIFICATION IN BRAZIL. Libcom.org, 2012. Disponível em: <http://libcom.org/blog/olympic-gentrification-brazil-06122012> Acesso em: 01 dez. 2013, 20:20:33.

WARS, Flag. What is gentrification? Documentaries with a point of view, 2003. Disponível em: <http://www.pbs.org/pov/flagwars/special_gentrification.php> Acesso em: 04 dez. 2013, 19:32:01.

Atividade Integradora - TISC 05/12/2013


III Seminário da CoorSaúde - Apresentação do Manual do Petiano.


III Encontro TISC - 06/11/2013

A III Atividade Integradora ocorreu no Instituto de Arquitetos do Brasileiro e tinha como tema a Saúde Ambiental e a Saúde Urbana.
 
A mesa de discussão era composta por:
 
-  Júlio Vargas- Arquiteto e Urbanista, professor do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS
- Carlos Alberto Santana- Arquiteto e Urbanista, Técnico da EPAHC- Equipe do Patrimônio Histórico e Cultural de Porto Alegre.
- Cláudio Fischer- Arquiteto e Urbanista- Professor do Curso de Arquitetura e Urbanismo da UFRGS. 
- Luis Costa - Sociólogo, e membro da Coordenação Nacional de Formação Política do Círculo Palmarino
 
Foi apresentado temas centrais sobre a urbanização de PoA, a valorização dos espaços públicos e o significado/valor de cada patrimônio para cada cultura.
 
 

VII Semana Acadêmica Saúde Coletiva


TISC IV - 08/10/2013

A atividade abordou o tema da Saúde Mental dentro do campo da Saúde Coletiva. Foi apresentado o filme "Uma Janela para a Lua" (Colpo di Luna), 1995, longa metragem, 82 min. Após o filme foi feito um debate/reflexões com todo o grupo presente buscando elementos de como pensar políticas públicas de saúde, considerando a realidade de um estado como o RS. Foi tomado como exemplo a Linha de Cuidado em Saúde Mental, "O cuidado que eu preciso", na qual o Estado é co-financiador e indutor de diversas diversas políticas para além das propostas pelo Ministério da Saúde, considerando a realidade de municípios de diversos portes e o fato de que os de pequeno porte muitas vezes são esquecidos.
 
 

Vigilância IV - Muito Além do Peso



Documentário apresentado na UPP de Vigilância IV (19/09/13), ministrada pela prof. Marilise Oliveira Mesquita, que expõe os hábitos alimentares não saudáveis dos pequenos brasileiros e as consequências em decorrência desses hábitos.‏

09/09/2013 - TISC IV



Primeiro encontro entre as turmas EAD dos Tópicos Integradores no auditório da Escola de Enfermagem da UFRGS para apresentação formulada no semestre passado sobre a construção conjunta da Carta do Sanitarista.
 
Créditos do vídeo: Neder Anderi. Turma 3º semestre de Saúde Coletiva.

Relato da participação na “MANIFESTAÇÃO CONTRA O ATO MÉDICO”

O processo da participação na manifestação começou com uma união entre os colegas em conversar com os professores afim de todo o semestre ser liberado para o acompanhamento da passeata que se iniciava as 18:00 do dia 20/06/2013. O trânsito e o transporte público estavam um caos, pois em inúmeras partes, haviam ruas bloqueadas e ônibus e veículos eram desviados em outras rotas, além do fato de chover constantemente. Com o consentimento dos professores, combinamos de nos encontrar no RU do centro e às 18:30 partimos para os arredores da Prefeitura de Porto Alegre. Chegando na Borges de Medeiros, enxerguei um mar de pessoas e a passeata já estava em curso. Seguimos em direção à João Pessoa rumo a Ipiranga. Durante todo o trajeto inúmeras pessoas de prédios apoiavam as diferentes causas que eram defendidas piscando luzes, soltando foguetes, acenando, gritando e tudo o que era possível para que aquele momento fosse lembrado e principalmente reconhecido pelo Governo como uma forma democrática de demonstrar a indiginação do povo que está presente não só no sistema de saúde, mas em todas as esferas básicas que o Governo deveria dar suporte. Quando o grupo da saúde coletiva chegou na Ipiranga, após mais ou menos 2 horas, bombas de gás e balas de borracha já estavam sendo disparadas do lado direito da via, contra a multidão, próximo ao prédio do Grupo RB$$$$$/ Zero Hora. Na curiosidade de acompanhar o que estava em curso saí do grupo e fui ao lado direito e ao passar o prédio da PF, havia um cordão de isolamento policial com inumeros policiais de escudo numa distância de 100 metros. Alguns já tocavam pedras contra a policia em decorrência do gás que foi disparado. Fiquei cerca de 15 minutos parado apoiando as reividicações, quando num instante a policia voltou a disparar gás contra a multidão. No desespero, pessoas começaram a correr pois o rosto e as vias aéreas começaram a arder de uma forma suportável, mas ameaçadora. Eu desviei do gás, que foi jogado de volta aos policiais, e começei a ver uma verdadeira revolta. Um pequeno grupo, com cerca de 15 ou 25 pessoas começou a quebrar paredes e pegar pedras para arremessar contra o prédio da PF. A policia no intuito de dispersar a multidão, solta inumeras bombas de gás e parte para cima da multidão. Na correria fui para direita e visualizei um outro pequeno grupo de pessoas que vandalizava as portas de metal dos comércios que ficavam por ali. As portas não aguentaram a quantidade de chutes e uma loja de baterias e auto-peças para carros foram saqueadas. No fim helicópteros apontavam as luzes para os vandalos e a policia jogava mais bombas. A multidão se dispersou e eu fui do centro até o Partenon caminhando e refletindo em tudo que havia acontecido naquele momento histórico.

Abaixo o texto da manifestação que ocorreu:


Foi aprovado pelo Senado, na última terça-feira (18/06/2013), o Projeto de Lei do Ato Médico que tramitava havia mais de dez anos no Congresso. Com a aprovação pelos senadores, o projeto será encaminhado para sanção da presidente Dilma Rousseff. Se sancionada pela presidente, que poderá fazer vetos, a lei entrará 60 dias após a publicação no "Diário Oficial da União".
Por isso, convocamos os profissionais de todas as profissões em saúde, acadêmicos e a população, para lutar contra os problemas que serão causados com a aprovação do Projeto de Lei 268/2002, que propõe o retorno a um modelo falido de atenção à saúde, centrado no atendimento clínico, medicamentoso e hospitalocêntrico.

O PL é contrário ao que se almeja com o SUS, que propõe um conceito ampliado de saúde, interdisciplinaridade e horizontalidade nas relações entre os profissionais de saúde.

Como profissionais de saúde, cidadãos e defensores do SUS, é muito importante que mostremos o nosso interesse em barrar esse PL, que agride as conquistas democráticas por uma atenção à saúde que transcende um modelo de saúde atrasado centrado na doença e em um único profissional.

As entidades são contra a aprovação do projeto, que tramita há 10 anos no Congresso Nacional, e trata da regulamentação do exercício da Medicina, além de definir quais atividades e procedimentos são exclusivos dos médicos. Entre os profissionais prejudicados estariam: assistentes sociais, biólogos, biomédicos, educadores físicos, enfermeiros, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, fonoaudiólogos, ópticos e optometristas, nutricionistas, psicólogos e sanitaristas.

A reivindicação não se refere à regulamentação da Medicina, mas sim à modificação do texto pela interpretação de que o projeto pode fixar reserva de mercado aos médicos, além de restringir as atividades dos outros profissionais da área da saúde.

Os profissionais acreditam também que o Ato Médico fere a liberdade e autonomia da população de poder escolher de qual profissional deseja receber atendimento, bem como, priva os usuários do livre acesso aos serviços de saúde.

DIGA NÃO AO PROJETO DE LEI DO ATO MÉDICO E
SIM AO ACESSO À SAÚDE!

TISC 05/06/13

No TISC do dia 05/06 foi abordada a Políticas públicas e população em situação de rua. Esteve presente os seguintes convidados:

- Beatriz Lang (Comissão Nacional de DH) -  Direitos Humanos no Brasil no contexto atual.
- Alexandre Nogueira (MJ) - Plano Nacional de Enfrentamento ao crack - (Crack é possivel vencer) e políticas de segurança pública.
- Representante da BM- A Segurança Pública e a abordagem à população em situação de rua.
- Representante da FASC - SUAS e população em situação de rua em Porto Alegre
- Representante da SES - Rede de Atenção Psicossocial e políticas de saúde para a população em situação de rua.

FESTA DE ENCERRAMENTO DA SEMANA ACADÊMICA!

Muita diversão em doses altas!

SEMANA ACADÊMICA DO BSC 20/05 - 24/05/13



TISC 10/05/13

No dia 10/05/13 o tema do Tópicos Integradores em Saúde Coletiva foi a Violência que afeta a apopulação em situação de rua. Foram debatidos vários temas com os trabalhadores do Centro para moradores de rua - CentroPop, incluindo como é feito o trabalho, acolhimento, a busca, os tratamentos, no geral políticas voltadas para essa população extremamente excluída e em risco.

Ata do fórum dos estudantes de BSC 02/05/13

No dia 02/05/2013 o fórum dos estudantes recebeu informes da diretora da EENF, Eva Rubim sobre a programação dos avaliadores do MEC:

No dia 16/05 (quinta-feira), os avaliadores farão uma visita de toda a unidade interna e externa da Escola de Enfermagem e poderão entrevistar tanto alunos do curso de Enfermagem quanto da Saúde Coletiva, pois um dos critérios avaliados é a unidade acadêmica;
Os avaliadores terão uma reunião de 30 minutos com os professores e 60 minutos com os estudantes;
A reunião com todos os alunos ocorrerá no espaço do Fórum dos Estudantes, no Auditório da EENF, no horário das 18:00hs às 19:00hs; No dia 17/05 (sexta-feira), os avaliadores passarão o dia preenchendo questionários de avaliação e no dia 18/05 irão embora;
Exemplos de perguntas que podem ser questionadas pelos avaliadores: “por que vocês estão fazendo esse curso?”, “como vocês avaliam a contribuição da coordenação do curso?”, “conhecem o(s) coordenadores do curso?”, “conhecem o Centro Acadêmico do curso?”, e etc;

O Prof. Ricardo Ceccim relembrou a necessidade de ter clareza do Projeto Político Pedagógico do curso e recomenda sua leitura;
Destaque dos diferenciais do curso: Tutoria, Fórum dos Estudantes, Métodos de Avaliação que não apenas em formato de provas (exemplo: portfólio que só não é usado durante o período de estágio, pois é substituído pelo relatório de estágio), Utilização dos diversos espaços da Universidade, Atividades Complementares em que a Militância Estudantil, por exemplo, também reconhece créditos para complementariedade da formação, presença de 1 (um) representante discente nas tomadas de decisões em todas as instâncias colegiadas da UFRGS, Atividades Integradoras, Tópicos Integradores (EAD) como tecnologia de apoio aos estudantes para abordar assuntos transversais às diferentes UPP’s de cada semestre;
O curso da UFRGS apresenta dois grandes eixos de formação: “Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde” e “Promoção, Educação e Vigilância em Saúde”, subdividindo-se em 06 (seis) Unidades de Produção Pedagógica (UPP), além da Tutoria e Tópicos Integradores – UPP Pesquisa em Saúde e Bioestatística, UPP Políticas Públicas e Sistemas de Saúde, UPP Promoção e Educação da Saúde, Saúde, UPP Sociedade e Humanidades, UPP Situação de Saúde e Vigilância à Saúde e UPP de Planejamento, Gestão e Avaliação em Saúde;

Encaminhamentos:

Reunião do Fórum dos Estudantes contará com a presença dos professores em pelo menos uma reunião mensal, alternando com a reunião somente de alunos;
Abaixo-Assinado Saúde + 10 passará em todas as salas de aula em data a ser divulgada previamente. Importante os estudantes terem em mãos o Título de Eleitor no ato do recolhimento da assinatura.

Fonte: Ata do fórum dos estudantes de BSC.
 

De 10 à 14 de novembro foi realizado o II Encontro Nacional de Estudantes de Saúde Coletiva, no parque Assis Brasil em Esteio, e teve como temática "Saúde Coletiva enquando movimento social". Na mesma semana ocorreu o 10º Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva (ABRASCO).